Tarefas Serviço Paroquial Acção Social
Tarefas no Serviço Paroquial de Acção Social – Muito se tem dito sobre a importância da Pastoral Social na Igreja, o que tem contribuído para que essa vertente eclesial comece a ocupar o lugar que lhe pertence nas nossas comunidades. Contudo, é frequente aparecerem, ainda hoje, muitas pessoas a perguntar: Então o que é que se pode fazer nesse campo? A esta pergunta respondem os nossos Bispos, indicando uma série de tarefas que o Grupo Social da Paróquia pode realizar. Indicamo-las de seguida: – Animar a acção social na paróquia; – Recolher com discrição e precisão dados sobre a realidade quer no atendimento social, através de folhas de apuramento estatístico, quer em entrevistas formais ou informais, de visitas ao domicílio ou outras modalidades de contacto directo; – Cooperar na procura de soluções para os problemas das pessoas que a paróquia acompanha, com as várias diligências necessárias, envolvendo outras entidades públicas e privadas e socorrendo-se de saberes técnicos, seja de diagnóstico, seja legislativo; –
Participar nos processos de desenvolvimento social local, criando comunhão entre os grupos socialmente desfavorecidos, acompanhando a promoção das famílias; – Avaliar periodicamente a acção do grupo, os resultados conseguidos, os limites verificados e ajustar os planos e os recursos a novas perspectivas; – Reflectir sobre os casos e problemas sociais e, se necessário, sugerir medidas políticas; – Formar os agentes da Pastoral social, incluindo os voluntários, em ordem a desempenharem, com qualificação evangélica e abertura profissional, as suas funções humanitárias. (In Serviços sociais de acção social, CEPS, pp.13-14).
Formação e voluntariado – Os Bispos dão atenção especial à formação, que deve ser extensiva a todos os agentes: profissionais e voluntários. O objectivo é que as funções humanitárias inerentes ao seu trabalho sejam desempenhadas com qualificação evangélica e abertura profissional. Para isso, é preciso uma actualização permanente, que leve a uma boa formação técnica, humana e espiritual, a fim de que o seu desempenho seja realizado com eficácia e competência. Indicam normas para essa formação, apresentando alguns elementos concretos, que são objectivos a atingir progressivamente: – Aquisição de conhecimentos aplicados, seja da Doutrina Social da Igreja, seja do papel do laicado na Igreja e na sociedade; – Sensibilização para o entendimento das doutrinas económicas e sociais e das ideologias subjacentes; – Análise da experiência vivida, debate das dificuldades e estudo de soluções, a partir do dia-a-dia pessoal e do trabalho em comum; – Realização de cursos de curta duração para colmatar lacunas verificadas no decurso das acções, bem como o incremento do estudo e de leituras pessoais (Ibidem). Temos assim um conjunto de sugestões muito diversificadas, que poderão ajudar a lançar as iniciativas que mais se adaptem ao nosso caso concreto.
Secretariado Diocesano